quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sequência Didática Profº Maria Donisete

Sequência Didática- Texto Avestruz



Indicação de atividade: 6º ou 7º ano Trabalhando Crônica/Relato Pessoal
Tempo previsto: de 4 a 6 aulas
Levantamento de conhecimentos prévios
Apresentar imagens
Expressão linguagem oral

  1.     Você tem animal de estimação?
  2.      Conhece alguém que tenha como animal de estimação de estimação um bicho diferente?

Proposta
Exibir o filme Como treinar um dragão
*Discutindo ideias construindo valores
1)      Após a leitura do texto ”Avestruz”, discutir a validade do pedido do garoto à mãe e ao amigo?
2)      Você já viveu ou conhece alguém que vive em apartamento? Como é criar um bicho de estimação em apartamento? É possível qualquer animal?
3)      Um animal de estimação substitui um amigo?
*Escrevendo sobre o texto:
1. O texto é uma crônica, trabalha elementos da crônica.

A.      Quais são os personagens?
B.       Qual é o foco narrativo?
C.      Onde se passam os fatos?
D.      Qual é o tema abordado pelo autor na crônica?
E.       Qual o fato do dia – a- dia que desencadeou o desejo do menino?
F.       Explique por que não foi consumado o desejo do menino?
G.     Qual foi o novo pedido do menino?
H.      Por que você acha que o autor sugeriu a amiga que levasse o filho a um psicólogo?
*Produção escrita:
Solicitar aos alunos a produção de um texto abordando o tema do texto e elementos trabalhados no filme.
Pedido de filho
Avaliação: Participação das aulas, aprofundando a discussão, fornecendo argumentos próprios para defesa de suas ideias previamente formuladas. Elaboração de texto dentro da característica solicitada “relato”.

sábado, 22 de junho de 2013

Atividade sobre localização e inferência. à partir do texto de Luiz Fernando Veríssimo - O Hospede

Produção de inferências locais; produção de inferências globais.

¢  Apresentação de informações sobre viagens e tipo de transportes;
¢  Tipos de aviões (quadrimotor,  boing);
¢  Você já recebeu algum hospede em sua casa? Qual foi o comportamento dessa pessoa?
¢  Por que os olhos azuis afasta qualquer suspeita ou acusação apressada, sobre a razão íntima de seus atos?
¢  O que é incontinência?

¢  Leitura e discussão do texto

¢  Sala de informática
¢  Inferências globais
¢  Apresentar para os alunos os aeroportos( Galeão)
¢  Diferentes tipos de aviões (imagens de avião)
¢  Apresentar a orquestra sinfônica
¢  Apresentar para os alunos Bach( Jesus alegria dos homens)
¢  Ritos sagrados

       À partir de um conto é possível desenvolver muitas atividades pertinentes à formação de nossos alunos.
      Contextualizar, fazer inferências, propor debates, são apenas algumas, das diversas formas que temos para trabalhar em sala de aula, disciplina de Língua Portuguesa.


SD - À partir da Crônica: "Meu primeiro Beijo"

Sequência didática
        
Introdução
Apresentação da proposta da SD, Leitura, escrita e oralidade, do gênero textual  Crônica “Meu primeiro beijo”, de autoria de Antônio Barreto. Para alunos da 1ª série do Ensino Médio. Com a apresentação do Produto Final, leitura do texto  (crônica, conto, música ou poema/poesia) produzido pelos alunos. A ser desenvolvidas em 16 aulas.
Para  que eles possam desenvolver a competência leitora em voz alta, e assim aplicar em diferentes esferas de atividade social tornando – o protagonista do próprio saber.
              
       ESTRATÉGIA 1

       Vamos relembrar seu primeiro beijo?
       O que é glicose?
       O que é metabolismo?
       O que são bactérias?
       O que são substâncias orgânicas?
       Essas palavras estão associadas a que tipo de texto que vocês já leram?
       A ser desenvolvidas em 2 aulas

ESTRATÉGIA 2

       Leitura compartilhada
       Discussão contextualizando o texto e fazendo as inferências necessárias.
       A ser desenvolvida em 2 aulas.

              ESTRATÉGIA 3

       Desenvolver as competências usando dicionários e multimídias para que os alunos pesquisem as palavras desconhecidas e também, atividades de outras disciplinas onde apareçam contextualizadas as palavras presentes neste texto.
       A ser desenvolvida em 3 aulas.

              ESTRATÉGIA 4

       Intertextualizar com a música “Química” da banda Legião Urbana que em seus versos faz menções a várias disciplinas propondo uma interdisciplinaridade semelhante ao que encontramos na crônica.
       A ser desenvolvida em 2 aulas

               ESTRATÉGIA 5

       Mostrar que há valores estéticos e nas produções textuais e devem ser respeitadas, para que o aluno perceba os valores sociais estabelecidos e padronizados.
       A ser desenvolvida em 3 aulas.

               ESTRATÉGIA 6

       Apresentação o produto final: Conto, música, poema/poesia e crônica.

       A ser desenvolvida em 4 aulas. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Maria Donisete Borges

Sou Professora da rede pública a 19 anos , minha formação é em Letras ,atualmente estou concluindo o curso de Pedagogia.Gosto muito de estudar , mas tenho acumulo de cargos e isso me impede de dispor mais tempo para dedicar-me aos estudos em tempo integral. Fico muito triste quando vejo os alunos sem disposição para os estudos . Hoje com livros , biblioteca, sala de informática e uma estrutura se não efetiva , mas que pode se tornar real.
Em meus tempos de escola, a dificuldade era muita e mesmo assim tinhamos muita vontade de aprender.Há investimentos ,como o curso de Inglês on- line, programas que visam o jovem e a  cidadania.
Tenho a impressão de que podemos trazer os jovens para serem os sujeito da nossa ação.Pretendo me atualizar sempre , pois acredito que é assim que enfrentaremos ,na sala de aula e na rua, em lutas pela valorização e respeito à  nossa categoria.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Leituras Reflexivas

Estou lendo com muito carinho , os textos sugeridos e percebi que me são conhecidos .Rojo .Por que então nos ainda enfrentamos tantas resistências no desenvolver das mesmas atividades e até um certo desencanto ao ofertarmos  as leituras selecionadas pelos professores em sala de aula. A parte  de Oralidade fica muito vaga a participação dos alunos, eles falam muito ,mas quando é o momento de discutir um assunto não há participação.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poema maravilhoso e verdadeiro

Poema "Aula de leitura"
Ricardo Azevedo Escritor e ilustrador paulista


A leitura é muito mais
do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
pode até se surpreender:
vai ler nas folhas do chão,
se é outono ou se é verão; 
nas ondas soltas do mar,
se é hora de navegar;
e no jeito da pessoa,
se trabalha ou se é à-toa;
na cara do lutador,
quando está sentindo dor;
vai ler na casa de alguém
o gosto que o dono tem;
e no pêlo do cachorro,
se é melhor gritar socorro;
e na cinza da fumaça,
o tamanho da desgraça;
e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;
também na cor da fruta,
e no cheiro da comida,
e no ronco do motor,
e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa,
e no brilho do sorriso,
vai ler nas nuvens do céu,
vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas
e no som do coração. 
Uma arte que dá medo 
é a de ler um olhar,
pois os olhos têm segredos
difíceis de decifrar.

Depoimento Leitor

Depoimento leitor

  Leitura



Segundo o crítico francês Albalat, "talento nada mais é do que assimilação". Assimilação que decorre de ler, do saber ler, do monitorar a própria leitura, do surpreender-se, do admirar-se diante do texto, o que leva a escrever o que se lê, a internalizar os recursos de expressão, a imitar, o plagiar, e recriar, a criar o próprio estilo.

O ditado popular que diz "a primeira vez a gente nunca esquece", ei de  concordar. Ao buscar na mente as centenas de vezes em que me peguei em dificuldades  de  produzir um texto sempre recorri a leituras de outros textos para então mesmo que para fraseando-os produzir o meu. O ato de de ler é tão grandioso que não  o fazemos apenas com palavras , lemos gestos , objetos, rostos, imagens....
Assim ao ensinarmos Língua Portuguesa devemos levar em conta as finalidades das leituras as quais empreedemos aos nossos alunos.

Meus professores sempre foram rígidos  e muito críticos em suas avaliações. As redações, tinham o tema definido na hora, eram realizadas somente em sala de aula, em pouco tempo. E ainda, deveriam ter as características de um texto original e sem erros de pontuação ou ortografia.Foi dessa forma que aprendi , mesmo com muita cobrança ,a gostar de  ler e escrever.
 Hoje, distante dessas  experiências, consegui  entender o quanto ,mesmo que forçosamente ,  foi importante para mim ter o gosto pela leitura e escrita incentivado.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Na terra do “Se”

Para começar as postagens neste blog, vou usar um texto da autora Martha Medeiros, "Na Terra do Se". Espero que gostem.


Na terra do “Se” 


Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de devotos.
Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor ( e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.
Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.
Se fossemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismo.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro do armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que a infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida. 
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se.